Métodos para apropriação de custos conjuntos: uma aplicação na indústria madeireira

Autores

  • Jorge Eduardo Scarpin Universidade Regional de Blumenau - FURB
  • Jorge Eidt Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC
  • Marines Lucia Boff Universidade do Oeste de Santa Catarina - UNOESC

Palavras-chave:

atividade madeireira, custos conjuntos, produção conjunta

Resumo

O método de alocação de custos conjuntos não é restrito somente à atividade das agroindústrias, comumente referenciada. É possível adequá-lo a outras atividades econômicas, como, por exemplo, as madeireiras. Assim, objetivou-se aplicar e comparar quatro métodos de alocação dos custos conjuntos em uma empresa madeireira, por meio de uma pesquisa de natureza empírica, com delineamento descritivo e com método quantitativo. Neste estudo evidenciaram-se algumas peculiaridades da atividade da empresa pesquisada, pelas seguintes razões: a) se todos os co-produtos são da mesma bitola e qualidade, as ponderações (força fabril) serão iguais; b) se o volume de produção for diverso, os custos da matéria-prima deverão ser proporcionais e c) os custos gerais de fabricação, quando conjuntos ao processo fabril, deverão ser proporcionais à dosagem (força fabril) alocada para cada linha e volume de produtos, em vista da complexidade (maior ou menor) do desdobramento. Concluiu-se que o método pelas ponderações é o mais apropriado para a empresa pesquisada, no qual os custos conjuntos devem ser distribuídos pela dosagem (força fabril) consumida pelos produtos. Assim, como os produtos com menor grau de desdobramento consumiram menos força fabril em relação aos de médio e maior consumo, a atribuição dos seus custos também foi proporcionalmente menor.

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Publicado

2011-04-06

Como Citar

SCARPIN, J. E.; EIDT, J.; BOFF, M. L. Métodos para apropriação de custos conjuntos: uma aplicação na indústria madeireira. Organizações Rurais & Agroindustriais, [S. l.], v. 10, n. 1, 2011. Disponível em: https://www.revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/96. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos