As indicações geográficas como estratégia mercadológica no mercado de vinhos do Distrito Federal

Autores

  • Rogério Fabrício Glass Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior - MDIC
  • Antônio Maria Gomes de Castro Universidade das Pioneiras Sociais

Palavras-chave:

indicações geográficas, estratégia mercadológica, mercado do vinho, segmentação e posicionamento de mercado

Resumo

Este artigo tem o objetivo de analisar, em termos de estratégia mercadológica, as indicações geográficas (IGs) como diferencial competitivo no mercado de vinhos. O artigo se baseia em uma pesquisa cujo grupo-alvo foi formado por consumidores de vinho do Distrito Federal com alto grau de envolvimento com este produto. Esta pesquisa teve caráter exploratório-descritivo e foram aplicados questionários estruturados auto-administrados. Sua base conceitual refere-se às estratégias mercadológicas, principalmente em relação aos conceitos de segmentação e posicionamento de mercado e ao comportamento do consumidor. Foram analisadas as percepções do grupo pesquisado sobre vários fatores mercadológicos que têm influência no consumo do vinho, em especial as indicações geográficas. Observou-se que as IGs são um fator de diferenciação neste mercado e também uma característica relevante dos vinhos, de acordo com os consumidores pesquisados. Em sua maioria, esses consumidores estariam dispostos a pagar mais por vinhos que possuíssem uma IG. Por fim, concluiu-se, considerando-se o nicho de mercado analisado neste estudo, que as IGs são um fator de diferenciação. Portanto, produtores, vinícolas e suas respectivas regiões que construírem um posicionamento de mercado baseado nas indicações geográficas e em consumidores com alto grau de envolvimento com o produto vinho como mercado-alvo podem obter resultados comerciais positivos.

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Publicado

2011-04-06

Como Citar

GLASS, R. F.; DE CASTRO, A. M. G. As indicações geográficas como estratégia mercadológica no mercado de vinhos do Distrito Federal. Organizações Rurais & Agroindustriais, [S. l.], v. 10, n. 2, 2011. Disponível em: https://www.revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/79. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos