A NOVA REFORMA DA POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM E SUAS CONSEQUÊNCAS NUM SISTEMA AGRÍCOLA MEDITERRÂNEO DE PORTUGAL

Autores

  • Maria Leonor da Silva Carvalho Departamento de Economia da Universidade de Évora
  • Maria de Lurdes Ferro Godinho Departamento de Gestão da Universidade de Évora

Palavras-chave:

Política agrícola, programação matemática, Mediterrâneo, risco

Resumo

A agricultura mediterrânea de sequeiro está sujeita a um considerável nível de risco na produção devido à variabilidade das condições meteorológicas. As intervenções governamentais através de instrumentos de estabilização do rendimento têm tido um forte impacto nas explorações agropecuárias da região mediterrânea, levando a alterações quer na alocação da terra quer no rendimento e sua variabilidade. Objetivou-se, neste trabalho, principalmente, estudar o efeito da nova reforma da PAC na variabilidade do rendimento de uma exploração mediterrânea situada no Alentejo, sul de Portugal. O efeito das medidas agroambientais nas atividades produtivas e no risco do rendimento foi analisado. Para atingir esses objetivos, usou-se um modelo de programação estocástica discreta associado a uma estrutura MOTAD. Os resultados indicam um aumento da extensificação das atividades produtivas. E também um aumento do rendimento total da exploração, uma diminuição da variabilidade relativa do rendimento total e um aumento do risco relativo do rendimento da produção. No entanto, o risco resultante da variabilidade do rendimento obtido na produção, aumenta.

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Publicado

2011-09-20

Como Citar

CARVALHO, M. L. da S.; GODINHO, M. de L. F. A NOVA REFORMA DA POLÍTICA AGRÍCOLA COMUM E SUAS CONSEQUÊNCAS NUM SISTEMA AGRÍCOLA MEDITERRÂNEO DE PORTUGAL. Organizações Rurais & Agroindustriais, [S. l.], v. 13, n. 2, 2011. Disponível em: https://www.revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/344. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos