COMPETITIVIDADE DOS FRIGORÍFICOS EXPORTADORES DE CARNE BOVINA INSTALADOS NO ESTADO DE GOIÁS: UMA ANÁLISE SOB A ÓPTICA DA FIRMA

Autores

  • Gláucia Rosalina Machado Vieira Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás - IFG
  • Alcido Elenor Wander Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
  • Reginaldo Santana Figueiredo Universidade Federal de Goiás

Palavras-chave:

Competitividade, frigoríficos exportadores, estado de Goiás

Resumo

Devido à importância da cadeia de carne bovina para a economia goiana e da atualidade e relevância do tema, analisou-se de forma comparativa a competitividade de dois frigoríficos exportadores instalados no estado de Goiás. O Grupo frigorífico A surgiu em 1957, em Barretos (SP). No estado de Goiás são duas unidades, nos municípios de Palmeiras com capacidade de abate de 2.000 cabeças/dia, e Goianésia com capacidade de 500 cabeças/dia. O grupo Frigorífico B iniciou suas atividades em 1953, no município de Anápolis (GO). Em Goiás são três plantas, situadas nas cidades de Goiânia, Anápolis e Mozarlândia, com capacidades de abates de 2.000, 500, e 2.000 cabeças/dia, respectivamente. A análise da competitividade foi desenvolvida por meio de direcionadores e subfatores de competitividade, utilizando escala tipo Likert, variando de “muito favorável” (+2) a “muito desfavorável” (-2), totalizando sete direcionadores e 55 subfatores, que foram avaliados na óptica dos frigoríficos. Verificou-se que os frigoríficos, mesmo inseridos no mesmo recorte geográfico, possuem características diferentes quanto à estrutura física, estrutura econômica, gestão, participação de mercado, formato das transações, tipos de canais de distribuição, estrutura da distribuição no mercado externo, tipos de transportes, tipos de abate, dentre outros. Apesar dessas diferenças, as notas atribuídas aos direcionadores pelos representantes dos dois grupos frigoríficos seguiram uma mesma tendência, em que a média ponderada dos direcionadores do Grupo Frigorífico A foi 1,0, e do Grupo Frigorífico B foi 1,02. Pode-se considerar que, na perspectiva dos representantes dos frigoríficos, os direcionadores analisados contribuem de forma positiva para a competitividade do segmento.

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Publicado

2013-08-13

Como Citar

VIEIRA, G. R. M.; WANDER, A. E.; FIGUEIREDO, R. S. COMPETITIVIDADE DOS FRIGORÍFICOS EXPORTADORES DE CARNE BOVINA INSTALADOS NO ESTADO DE GOIÁS: UMA ANÁLISE SOB A ÓPTICA DA FIRMA. Organizações Rurais & Agroindustriais, [S. l.], v. 15, n. 1, 2013. Disponível em: https://www.revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/646. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos