COORDENAÇÃO E QUALIDADE NO SISTEMA FAIRTRADE: O EXEMPLO DO CAFÉ

Autores

  • Bruno Varella Miranda Universidade de Missouri
  • Maria Sylvia Macchione Saes Universidade de São Paulo

Palavras-chave:

Certificação, comércio justo, teoria dos custos de mensuração

Resumo

O excesso de oferta no mercado de café Fairtrade impede a comercialização de toda a produção certificada pelo preço mínimo estabelecido pela Fairtrade Labelling Organizations (FLO). Surge, então, a necessidade de compreensão dos fatores que determinam a plena inserção das cooperativas de cafeicultores familiares no comércio justo. No presente trabalho, argumenta-se que a qualidade do café, atributo não diretamente mensurado pelo selo Fairtrade, é fundamental para garantir o êxito nesse mercado. Afirma-se, assim, que os cafeicultores e compradores participantes do comércio justo têm a capacidade de reorganizar o mercado certificado sem que, para isso, tenham que influenciar a transformação das suas regras formais. Para explicar essa realidade, este trabalho apresenta hipóteses específicas para o estudo dos sistemas de certificação, inspiradas na teoria dos custos de mensuração. Oferece, portanto, não apenas uma interpretação alternativa para o funcionamento do sistema Fairtrade, mas também fornece ferramentas para a análise de outros sistemas de certificação.

Biografia do Autor

Bruno Varella Miranda, Universidade de Missouri

Doutorando em Economia Aplicada

Maria Sylvia Macchione Saes, Universidade de São Paulo

Faculdade de Economia Administração e Contabilidade

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Como Citar

MIRANDA, B. V.; SAES, M. S. M. COORDENAÇÃO E QUALIDADE NO SISTEMA FAIRTRADE: O EXEMPLO DO CAFÉ. Organizações Rurais & Agroindustriais, [S. l.], v. 14, n. 3, 2013. Disponível em: https://www.revista.dae.ufla.br/index.php/ora/article/view/571. Acesso em: 28 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos