Análise de empreendimentos florestais (pinus) como alternativa de renda para o produtor rural na região dos Campos de Palmas
Palavras-chave:
empreendimentos florestais, análise de investimentos, contratos de parceriaResumo
O presente estudo, utilizando um conjunto de indicadores de análise de investimentos, analisa a relação risco/retorno para diferentes modalidades de arranjos organizacionais para empreender em atividades de reflorestamento na região dos Campos de Palmas, no Sul do Brasil. Devido às condições edafoclimáticas existentes na região, a cultura do pinus se apresenta como uma opção natural de empreendimento para o produtor rural. Também, em função da demanda mundial por madeira, as empresas da região buscam formas alternativas de garantir suprimento florestal, via novos arranjos organizacionais (contratos), tais como: ‘pinus empresarial’ (em que o proprietário rural decide empreender sozinho e assumir todo o risco do empreendimento); ‘arrendamento fixo’ (em que o proprietário da terra arrenda a sua propriedade a uma empresa em troca de uma renda fixa mensal); ‘arrendamento com percentagem’ (em que o proprietário rural recebe um aluguel e mais um percentual sobre a madeira extraída); ‘parceria com empresas de reflorestamento da região’ (nesse tipo de arranjo, a empresa assume os investimentos e os custos de manutenção necessários para a formação da floresta e devolve ao proprietário da terra, após o 3º ano, em torno de 25% da área plantada). O arranjo “pinus empresarial” apresentou maior retorno, enquanto o “arrendamento fixo” apresentou o menor retorno.